No dia 21 de maio, dez participantes do Núcleo de Inserção Produtiva da Casa São Lázaro participaram de um evento realizado pelo Museu de Arte Sacra: a confecção do varal de memórias onde os conviventes deixaram registradas suas memórias de vida e situação atual.
Devido a 13° Semana de Museus, o Museu de Arte Sacra organizou uma instalação coletiva com a participação de instituições que já são parceiras pelo Programa de Inclusão Sociocultural.
Com programação elaborada pelo educativo do Museu de Arte Sacra – MAS, a proposta foi uma visita ao museu, focando o prédio e o acervo e, após a contextualização foi confeccionado um varal de memórias. Este varal de memórias foi constituído com textos e desenhos que cada convivente expressou com base na visita e na sua experiência de vida. A cada semana, outros participantes de outras instituições participaram da proposta compondo assim o varal de memórias, que foi exposto nos dias 24 e 25 de maio no próprio MAS. As responsáveis pela atividade foram Tânia Cardenete (Educadora do Programa de Inclusão Sociocultural), Carolina Leão (Técnica Especializada do Núcleo de Inserção Produtiva da Casa São Lázaro) e Aline Lotto (Oficineira da Casa São Lázaro).
O “Passeio Sociocultural” é uma atividade didática lúdica, que proporciona aos seus participantes, momentos de construção de conhecimentos, além dos limites das oficinas, assim como a conscientização de que a aprendizagem pode ser alcançada a todo o momento, em quaisquer atividades. O aprendizado prático possibilita a observação de aspectos históricos, sociais, econômicos, culturais e arquitetônicos e proporcionar aos conviventes o aprendizado significativo de forma prazerosa e interativa é, sem dúvida, aperfeiçoar para saber, saber fazer, ser e conviver.
SOBRE O MAS
Desde 28 de junho de 1970, o MAS – Museu de Arte Sacra de São Paulo – passou a ocupar a ala esquerda térrea do Mosteiro de Nossa Senhora da Imaculada Conceição da Luz e a antiga Casa do Capelão, onde está exposto o acervo de presépios do museu.
A parte mais antiga do complexo foi construída sob orientação de Frei Antônio de Santana Galvão para abrigar o recolhimento das irmãs concepcionistas, função esta que também se mantém até hoje.
O acervo do museu começou a ser formado por Dom Duarte Leopoldo e Silva, primeiro arcebispo de São Paulo, que a partir de 1907 começou a recolher imagens sacras de igrejas e pequenas capelas de fazendas que sistematicamente eram demolidas após a proclamação da República. Na década de 1970, foi possível ampliar significativamente esse acervo.
Atualmente, as principais atribuições do Museu de Arte Sacra de São Paulo são: recolher, classificar, catalogar e expor convenientemente objetos religiosos cujo valor estético ou histórico recomende a sua preservação; expor permanente, pública e didaticamente seu acervo; promover o treinamento, a capacitação profissional e a especialização técnica e científica de recursos humanos necessários ao desenvolvimento de suas atividades; incentivar e apoiar a realização de estudos e pesquisas sobre arte sacra e história da arte; promover cursos regulares, periódicos ou esporádicos de difusão, extensão e de treinamento sobre temas ligados a seu campo de atuação.