A artista plástica Sheela Gowda, nascida na Índia, será uma das atrações na Bienal de Arte de São Paulo que entra em sua 31ª edição neste ano. A obra de Sheela é marcada pela pesquisa das narrativas por trás dos objetos e de seu descarte pela sociedade moderna. Ela percorre países investigando as diferentes relações que as culturas mantêm com os materiais, recicláveis ou não, e atualmente está no Brasil finalizando a pesquisa que culminará na exposição de sua obra na Bienal.
Sheela visitou os projetos da Associação Reciclázaro instalados no Cefopea, no bairro do Belém, zona leste de São Paulo. Sheela queria conhecer uma cooperativa (fonte de prospecção de dados para sua exposição) e ao saber da experiência da Cooperativa Vitória do Belém ficou motivada a procurar a Associação Reciclázaro.
A visita de Sheela, ao lado do tradutor Leonardo Matsuhei, aconteceu no último dia 12, e além de conhecer a Vitória do Belém, a artista indiana tomou contato com o público usuário dos serviços da Associação Reciclázaro, dos cursos que se realizam no Centro de Formação Profissional e Educação Ambiental (Cefopea) e dos projetos da Padaria Pão de Moça e de fabricação do tijolo ecológico (Tijolimpo).
Os brasileiros poderão conhecer a obra de Sheela na Bienal de Arte de São Paulo, que será aberta dia 6 de setembro e vai até 7 de dezembro, no Ibirapuera. Neste ano, a Bienal vem com o título “Como falar de coisas que não existem”, uma chamada poética que promete suscitar uma série de leituras inusitadas, marcada pela diversidade do olhar dos visitantes e das obras em exposição.
Saiba mais pelo site: www.bienal.org.br